Assembleia destaca os 176 anos do nascimento de Tavares Bastos

por Comunicação/ALE publicado 19/04/2015 15h00, última modificação 22/04/2015 18h07

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Luiz Dantas (PMDB), destacou a passagem dos 176 anos do nascimento de Aureliano Cândido Tavares Bastos, que vai ocorrer nesta segunda-feira, dia 20. “O Patrono do Parlamento alagoano nem sequer teve oportunidade de desfrutar a vida, pois faleceu precocemente aos 36 anos, mas deixou um legado que ultrapassa os tempos e eterniza seu nome na história”, afirmou Dantas.

Escritor, jornalista, abolicionista, criminalista e deputado, Tavares Bastos, nasceu em 20 de abril de 1839, na antiga Cidade das Alagoas, hoje Marechal Deodoro. “Ele sempre visualizou muito à frente de sua época, defendendo teses e posições que ainda hoje são consideradas contemporâneas”, explicou o presidente do Poder Legislativo. Luiz Dantas faz referência ao livro “A Província”, que Tavares Bastos lançou em 1870, ainda no Império e sob o regime escravocrata no Brasil.

Através de “A Província”, Tavares Bastos lançou um profundo estudo sobre a descentralização do poder no Brasil. Em suas páginas, fica clara a posição de um liberal, de um político preocupado com a justiça social e de um Brasil voltado ao bem estar do seu povo. “Reduzir o poder ao seu legítimo papel, emancipar as nações da tutela dos governos, obra duradoura do século presente, é o que se chama descentralizar”, pregava o jovem parlamentar alagoano.

O universo das lições e obras de Tavares Bastos ganhou muito mais amplitude. Além de “A província”, um de seus livros mais conhecidos, ele publicou “Cartas do Solitário”, “O Vale do Amazonas”, “Reflexões sobre a Imigração”, “Reforma Eleitoral e Parlamentar”, “Constituição da Magistratura” e “Os males do presente e as Esperanças do Futuro”. Sem falar de dezenas de pronunciamentos e artigos publicados em periódicos da época.

“A trajetória de Tavares Bastos, o nosso Patrono, não é só objeto de orgulho para todos nós que fazemos a 18ª legislatura. Seu pensamento dignifica e referencia o Estado de Alagoas”, disse o presidente. “Registrar esta data é um ato de justiça”, concluiu.