Galba Novaes cobra valorização da atividade pesqueira em Alagoas

por Comunicação/ALE publicado 31/03/2015 18h00, última modificação 22/04/2015 16h55

O deputado Galba Novaes (PRB) usou a tribuna da Assembleia Legislativa nesta terça-feira, 31, para cobrar a valorização da atividade pesqueira em Alagoas e lembrar que, na segunda-feira, 13 de abril, haverá uma audiência pública no plenário da Casa com os presidentes das 42 Colônias de Pescadores do Estado e representantes dos governos federal e estadual.

Em sem pronunciamento, o deputado destacou que os pescadores são trabalhadores que, ao longo dos anos, obtiveram conquistas e perdas. “Tivemos a chance de ajudar na organização da categoria, a fim de garantir direitos, tendo hoje o expressivo número de 36 mil cadastrados. Esse número, porém, não representa o total de quem se beneficia da atividade pesqueira, porque no entorno do pescador, além de sua família, existe o comércio e a sociedade que consome o fruto de seu trabalho”, afirmou Galba.

Segundo o parlamentar, em cada lagoa do Estado existe uma riqueza natural que viabiliza e sustenta milhares de pessoas. O homem aprendeu a viver da pesca artesanal, numa prática que vai passando de pai para filho, num ciclo que se renova a cada geração. “Aqui em Maceió as lagoas Mundaú e Manguaba envolvem várias famílias e ajudam a viabilizar o sustento de muitas delas”, afirmou.

Galba destacou ainda a derrubada, na Câmara Federal, da Medida Provisória nº 665, que modifica a lei do seguro defeso. “Entendemos que o defeso, muito mais que um período de recuperação das espécies marinhas e lacustres, também é, em muitos casos, a única forma de fazer o pescador e sua família sobreviverem com dignidade”, afirmou Galba.

Colônias
O deputado também deu destaque às Colônias de Pescadores, lembrando que os pescadores aprenderam a se organizar. “Por meio de colônias, que funcionam como ‘sindicatos’ e ‘associações’, eles são reconhecidos. Esses locais, entretanto, estão sem condições de funcionamento”, disse. Galba se comprometeu em fazer um diagnótico das colônias. “A ideia é garantir recursos para que nesses locais possam acontecer aulas do ProJovem (Programa do Governo Federal de Alfabetização de Jovens e Adultos) e acesso à informática. E, quem sabe, viabilizar videoconferências com o Sebrae e o próprio Ministério da Pesca”, concluiu.