Impeachment de Dilma marca fim de uma era nebulosa da história brasileira, afirma Toledo

por Comunicação/ALE publicado 31/08/2016 19h27, última modificação 31/08/2016 19h27

A decisão do Senado em aprovar o impeachment da agora ex-presidente Dilma Rousseff foi tema do pronunciamento do deputado Bruno Toledo (PROS) durante a sessão ordinária desta quarta-feira, 31. Para o parlamentar, o fato histórico marca a libertação de “uma era nebulosa da história política brasileira”. “A era que tivemos o desprazer de conviver com o desgoverno que ocorreu no Brasil, capitaneado e conduzido por essa política nociva, assistencialista, mesquinha e perversa que foi o governo do PT”, declarou Toledo.

Segundo o deputado, há 13 anos, quando assumiu o comando no País, o governo petista passou a impressão de que seria um governo transformador e que daria continuidade a projetos e programas já consolidados no Brasil. “E o que se viu, no decorrer do tempo, foi uma política nociva que acabou com a classe empresarial do Brasil, com a autoestima do povo brasileiro, com o setor produtivo, resultando nessa política perversa que atende apenas a interesses de poucos e gerou um desemprego que atinge em torno de 12 milhões de brasileiros”, avaliou o parlamentar, acrescentando que, a partir de agora, o Brasil precisa viver um novo tempo.

“O povo foi às ruas, pediu por mudanças e o Congresso Nacional, sentindo-se pressionado, acatou”, observou o parlamentar, solicitando à sociedade que não se sinta atendido na sua plenitude com o impeachment. “Precisamos avançar nas verdadeiras mudanças, que não acontecerá a partir de reformas políticas, mas do comportamento do povo”, completou Toledo.

Em aparte, o deputado Marcelo Victor (PSD) disse que a data de hoje encerra um processo enorme que estava trazendo problemas para o País. “Ultrapassamos essa fase e o Brasil precisa voltar à sua normalidade. Uma lição fica de tudo isso que aconteceu no Brasil: é que o Parlamento é extremamente forte, foi lá que três cidadãos recorreram para afastar a maior autoridade do País, o presidente da República. Essa é a força da democracia”, considerou Victor.