Léo Loureiro lembra passagem do Dia Internacional da Síndrome de Down

por Comunicação/ALE publicado 21/03/2017 18h15, última modificação 21/03/2017 18h17

O deputado Léo Loureiro (PPL) usou a tribuna da Assembleia Legislativa, nesta terça-feira, 21, para celebrar o Dia Internacional da Síndrome de Down e criticar a reforma da previdência, que vem sendo debatida no Congresso Nacional, principalmente no que se refere a desvinculação do Benefício da Prestação Continuada (BPC) ao salário mínimo, o que iria prejudicar idosos e pessoas portadoras de deficiência incapacitantes para o trabalho.

Sobre o Dia Internacional da Síndrome de Down, o deputado destacou a evolução do tratamento para a pessoa com deficiência e disse que a cada 700 partos uma criança nasce com Síndrome de Down. “Eu não poderia deixar de vir a tribuna hoje, até porque minha vida sempre foi pautada no trabalho e na busca destes direitos”, afirmou.

Em aparte, o deputado Tarcizo Freire (PP) parabenizou o trabalho do deputado Léo Loureiro e destacou também seu trabalho em Arapiraca. “Só o amor é capaz de transformar uma criança com este tipo de síndrome em individuo produtivo e capaz”, destacou. Também em aparte, o deputado Inácio Loiola (PSB) parabenizou todos que trabalham em benefício das pessoas portadoras da Síndrome de Down.

Reforma da Previdência
Léo Loureiro informou que seu partido já se posicionou contra a reforma previdenciária. “Não satisfeito em mudar as idades das aposentadorias, no bojo da reforma previdenciária, traz a desvinculação do BPC sobre o salário mínimno. Esse benefício é recebido por três milhões de famílias no país e é atrelado ao salário mínimo”, disse. O deputado alertou que com essa modificação, em poucos anos, quem recebe esse tipo de benefício estará ganhando menos metade de um salário mínimo. Loureiro disse que em Alagoas são cerca de 150 mil famílias que sobrevivem do BPC. “Esse ponto da reforma é uma perversidade do Governo Temer, até porque o BPC não tem nada a ver com a previdência, ele vem da assistência social. É preciso que nós possamos fazer uma corrente para que a bancada federal não deixe passar essa reforma do jeito que foi encaminhada ao Congresso Nacional”, afirmou.