Rodrigo Cunha questiona Governo sobre contratação de funcionários para novos hospitais

por Comunicação/ALE publicado 07/11/2017 19h10, última modificação 07/11/2017 19h08

Durante a plenária desta terça-feira, 7, o deputado Rodrigo Cunha (PSDB) voltou a questionar os números do Orçamento para 2018, especialmente no que diz respeito aos recursos destinados à saúde pública. Segundo análise do parlamentar, haverá um incremento de mais de 220% para a Secretaria de Obras, para, dentre outras ações, dar continuidade a construção de novos hospitais. Cunha questionou se há um planejamento do Estado para contratação de funcionários para esses novos equipamentos de saúde. “De onde virão essas pessoas? Qual o modelo de gestão que será implantado para contratar esses funcionários?”, questionou o parlamentar, observando que já fez essas perguntas aos gestores das secretarias de Saúde e do Planejamento, sem obter respostas.

Durante o pronunciamento, o deputado lembrou que, em 2016, o então ministro da Saúde, Marcelo Castro, esteve em Maceió para inaugurar 28 novos leitos da maternidade Santa Mônica e esses leitos, segundo Cunha, até hoje estão sem funcionar por falta de pessoal. “Há cerca de três meses o Governo fez um estudo para chamar quase a metade do que precisa para que esses leitos possam funcionar de forma eficiente, mas nem isso conseguiu ainda”, observa Cunha. “Qual o milagre, se não consegue ativar 28 leitos como irá colocar cinco novos hospitais para funcionar no próximo ano?”, questionou o parlamentar.

Em aparte, o líder do Governo na Casa, deputado Ronaldo Medeiros (PMDB), destacou diversas ações realizadas pelo Executivo em áreas prioritárias como Segurança, onde foi contratada a reserva técnica da Polícia Militar para colocar em funcionamento as novas Cisps (Centro Integrado de Segurança Pública). A realização de novos concursos públicos para a PM e para a Educação também foi citada pelo governista. Na questão da Saúde, Medeiros informou que o Estado já autorizou a contratação de pessoal para a Santa Mônica, mas como o hospital é gerido pela Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), o novo reitor está adotando as providências necessárias para colocar os 28 leitos em funcionamento. “O funcionamento desses leitos só está dependendo de questões burocráticas por parte da Santa Mônica”, informou Medeiros.