Cabo Bebeto apoia manifestações contra projeto que regulamenta trabalho dos motoristas de aplicativos

por Comunicação/ALE publicado 26/03/2024 17h59, última modificação 26/03/2024 17h59

O projeto de lei completar nº 12/2024, que regulamenta a profissão de motoristas por aplicativos volta a ser debatido no plenário durante a sessão ordinária desta terça-feira, 26. O primeiro a abordar o assunto foi o deputado Cabo Bebeto (PL), que discorda da proposta por considerá-la retrógrada e prejudicial à categoria. Ele destacou a manifestação pública realizada pelos motoristas na manhã de hoje, que estão insatisfeitos com a proposta que tramita na Câmara dos Deputados. “Sei que é uma matéria que tramita em Brasília, mas existe um debate e um impacto nacionais em torno desse projeto, que tem tirado o sono dos motoristas de aplicativos”, observou Bebeto, destacando a presença de representantes da categoria na galeria da Casa.

Segundo o parlamentar, os motoristas, mesmo sabendo que o local de votação da matéria é na Câmara dos Deputados, pedem o apoio dos deputados estaduais para que se unam à causa e solicitem à bancada federal alagoana que não aprovem o projeto de lei complementar nº 12/2024. “Que só vai trazer prejuízo para a categoria. Para se ter uma ideia, são 11 mil motoristas por aplicativos aqui em Alagoas, sendo 10 mil só em Maceió. A proposta traz retrocessos e o que está ficando bem claro para a categoria é que o Governo Federal quer é criar um sindicato”, avalia o deputado

Em aparte, o deputado Delegado Leonam (União Brasil) se solidarizou com as falas de Cabo Bebeto e disse enxergar com bons olhos o fato de a categoria estar se mobilizando e lutando por seus direitos. “Eles estão fazendo aqui uma livre manifestação pacífica, lutando tão somente pelo seu direito de trabalhar”, disse Leonam, observando que a manifestação dos motoristas por aplicativos ocorre em todo o País. “No site da Câmara dos Deputados existe uma pesquisa para saber se a proposta é aprovada ou rejeitada pela população. Os números apontam 90% de rejeição”, informou o parlamentar.