Inácio Loiola lembra os 179 anos de Tavares Bastos, patrono do Poder Legislativo

por Comunicação/ALE publicado 18/04/2018 17h39, última modificação 18/04/2018 17h39

O deputado Inácio Loiola (PDT) usou a tribuna da Casa, nesta quarta-feira, 18, para registrar os 179 anos de nascimento, que acontece no próximo dia 20, do patrono do Poder Legislativo do Estado de Alagoas, Aureliano Cândido Tavares Bastos, que nasceu em 1839, na cidade de Alagoas do Sul, atual Marechal Deodoro. “Um homem de caráter único, um visionário de sua época, que enxergou na política o caminho para promover o desenvolvimento integrado do Brasil”, disse.

Inácio lembrou que Tavares Bastos foi considerado revolucionário por defender e propagar concepções novas que ajudaram a acelerar o crescimento do país e o bem-estar da população. “A principal ideia defendida foi a federalização do Brasil. Um conceito fundamental da política que hoje está mais do que nunca em evidência, tendo em vista que os políticos brasileiros, de agremiações diferentes, vêem a federalização do Brasil como ponto de partida para a promoção de um país mais igualitário com a execução das políticas mais próximas da população”, afirmou.

O deputado lembrou que Tavares Bastos viveu na época do império e suas causas e ideias ficaram conhecidas no livro “A Província’, onde ele defende o emponderamento das províncias. “Os ideais desse ilustre alagoano estão vivos, pois o que nós queremos e o nosso Brasil precisa é descentralizar o poder, dando mais autonomia a estados e municípios, porque a União domina a política administrativa concentrando cada vez mais as decisões, e por sua vez, os recursos em suas mãos, o que acaba emperrando o desenvolvimento regional”, destacou.

Por fim, Inácio Loiola disse que os estados e municípios perderam a capacidade de decidir e investir, restando apenas o ônus com o aumento das despesas sociais e administrativas, o que, segundo ele, vem sufocando economicamente e aumentando os desarranjos sociais. “Quase dois séculos depois, os pensamentos de Tavares Bastos continuam vivos e servem de reflexão para os brasileiros”, concluiu.