Marcelo Beltrão analisa resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes

por Comunicação/ALE publicado 04/12/2019 20h46, última modificação 04/12/2019 20h46

O resultado do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), divulgado ontem, que coloca o Brasil entre as 20 piores colocações no ranking internacional da educação foi abordado pelo deputado Marcelo Beltrão, durante a sessão ordinária desta quarta-feira, 4. O Pisa é uma avaliação mundial feita em alunos de 15 anos de 79 países e territórios com provas de leitura, matemática e ciências, além de educação financeira e um questionário com estudantes, professores, diretores de escolas e pais. Os resultados foram divulgados pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico). “O Brasil continua estagnado com péssimos índices na educação, nas áreas analisadas. O resultado (das avaliações) é divulgado a cada três anos. A edição mais recente foi aplicada em 2018”, informou Beltrão.

Segundo dados passados pelo parlamentar, no Brasil foram avaliados 10.691 alunos de 638 escolas. “Os resultados do Pisa aferiram que dois terços dos brasileiros de 15 anos sabem menos que o básico de matemática. Em leitura os dados do Brasil apresenta estagnação nos últimos 10 anos. Ou seja, não tem avanço de qualidade na última década”, observou o deputado, acrescentando que entre os países da América latina o Chile teve melhor desempenho e a República Dominicana o pior. Já entre os da América do Sul, a Argentina teve o pior desempenho.

Em aparte, a deputada Jó Pereira (MDB) também comentou sobre o resultado do Pisa para o Brasil. Para ela, a classificação do País entre os 20 piores no ranking da educação mundial, comprova a necessidade de maiores investimentos na educação básica. “A educação básica começa na educação infantil; que é responsabilidade exclusiva dos municípios e continua com o ensino fundamental, terminando no ensino médio”, lembrou a deputada, observando que o estado deve olhar atentamente para os municípios alagoanos e apoiá-los de forma eficaz para que haja o melhor desenvolvimento da educação básica.