Parlamentares avaliam cenário com aumento do número de infectados com o coronavírus

por Comunicação/ALE publicado 03/03/2021 13h10, última modificação 03/03/2021 14h23

Os deputados Ronaldo Medeiros (MDB), Flávia Cavalcante (PRTB), Dudu Ronalsa (PSDB) e Davi Maia (DEM) se posicionaram, durante a sessão desta quarta-feira, 3, sobre os novos casos de Covid-19 em Alagoas. Durante o seu pronunciamento, Ronaldo Medeiros questionou a postura adotada pelo presidente Jair Bolsonaro e disse que não existe decreto que possa conscientizar as pessoas. “Creio que ninguém quer fechar comércio ou escola, mas imagine um gestor vendo o povo chegar num hospital e não ter como atender e ver as pessoas morrerem nas calçadas e nas ruas. Isso ninguém quer. O gestor, por sua vez, tem que dar o exemplo. Aqui, o presidente Marcelo Victor usa máscara e não aglomera, ao contrário disso, o presidente Jair Bolsonaro passa um péssimo exemplo para o Brasil e para o mundo, porque promove aglomerações, fala mal das máscaras e não defende a vacina”, disse.

Na opinião da deputada Flávia Cavalcante, o país passa por uma nova pandemia, com um novo vírus muito mais transmissível. “No ano passado, estávamos lidando com a Covid-19, as cidades estavam em lockdown e as pessoas dentro de casa. Hoje estamos combatendo este vírus com as pessoas nas ruas, e isso dificulta o trabalho. Ninguém quer o comércio fechado, mas precisamos ter consciência de que vidas estão sendo expostas e alguma coisa precisa ser feita”, disse. O deputado Dudu Ronalsa apontou as últimas eleições como a causadora do aumento no número de casos. “Infelizmente, hoje estamos pagando o preço por aquela ação. Não é justo prejudicar os comerciantes sabendo que tudo isso está acontecendo por um erro do Tribunal Superior Eleitoral, que insistiu em fazer as eleições”, destacou.

O deputado Davi Maia destacou as várias iniciativas que as empresas privadas tiveram durante a pandemia. “Foram enviados vários cilindros de oxigênio para o Amazonas, diversas empresas doaram mais de R$ 100 milhões para fábricas de vacinas no Brasil. Isso mostra que temos empresários comprometidos com o social, são essas pessoas que carregam o país nas costas e pagam as taxas tributárias mais altas do mundo e merecem ser enaltecidos”, disse.